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Cendhec

“Ô tia, não sabia que isso era violência”: Em formação, Cendhec aborda abuso e exploração sexual


Equipe do Cendhec ministra formação sobre violência sexual

Representantes do Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social estiveram presentes na Escola Municipal Oswaldo Lima Filho, no Pina, para realização de formações sobre abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.


A ação aconteceu nessa quarta-feira, 19, e contou com parte da equipe do Programa Direitos da Criança e do Adolescente, apoiada pelas organizações KNH e Fundo Malala. As facilitadoras foram Paula Ferreira, pedagoga e ativista pela educação do Fundo Malala; Luanna Cruz, psicóloga; e Patrícia Saraiva e Cláudia Carlos, assistentes sociais.


O primeiro momento foi com adolescentes, em que debateu-se sobre o que seria a violência, as suas diversas formas, seus limites e a objetificação de corpos e pessoas. Muito se foi enfatizado, ainda, sobre o pacto de silêncio e o perigo em que as vítimas, na maioria das vezes, são submetidas - no intuito de alertar para que seja feita a denúncia da maneira correta.


“Passei por isso e não sabia que era violência”, confidenciou Ana Lima (nome fictício)*, estudante que participava da formação.

Florisbela Sorriso, personagem que reflete, de forma lúdica, a violência sexual

Confirmando a importância da iniciativa, raça, gênero e desigualdade social também foram temas abordados, além de toda a estrutura social que comanda a sociedade. A reflexão foi pensar em como a mudança pode ser feita.


Para encerrar a atividade, contou-se com a presença da personagem Florisbela Sorriso, conhecida como mascote da autoproteção da violência sexual, que enfatizou o conteúdo trabalhado de forma lúdica e dinâmica.







O segundo momento ocorreu com quinze professores da referida escola. A temática foi a percepção da desigualdade de gênero no ambiente escolar, no intuito de fortalecer a defesa dos direitos humanos, especialmente o direito à educação de meninas.

Profissionais do Cendhec e professores da Escola Municipal Oswaldo Lima Filho juntos no combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

Na conversa, os discentes relataram casos presenciados de violência e como o sistema machista ainda impera no cotidiano. Também foi discutido sobre a ausência de educação doméstica e a anulação da voz das meninas, mesmo quando ainda são crianças.


Infelizmente, a naturalização da violência ainda é protagonista. Por isso, ações como a do Cendhec projetam um novo caminho de equidade, chances e perspectivas.


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