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Órfãos da Pandemia: 45 mil crianças perderam pai e mãe durante crise sanitária

  • Foto do escritor: Cendhec
    Cendhec
  • 7 de mai. de 2021
  • 2 min de leitura

Foto: Pixabay

O Dia das Mães se aproxima, mas muitas crianças e adolescentes do Brasil não terão a oportunidade de comemorar. Perdemos mais de 400 mil vidas durante a crise sanitária da Covid-19; 400 mil pessoas que eram familiares de alguém, amores de alguém. De acordo com levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), pelo menos 45 mil crianças e adolescentes despediram-se de pai e mãe na pandemia, criando juventudes sem referências maternas e paternas, que terão reflexos no futuro.

Em um país onde 11,6 milhões de casas são comandadas por mães solo (IBGE 2015) e mais de 5,5 milhões de brasileiros não tem o nome do pai no registro de nascimento, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, perder a mãe para a doença significa estar sem a sua única provedora. Quando isso acontece, crianças e adolescentes precisam ficar sob a guarda de familiares próximos ou tutela do Estado, passando por diversas dificuldades durante o processo de adoção. Alguns exemplos são a falta de pretendentes, já que muitos dos pais optam por crianças mais novas, e a morosidade da Justiça, com suas deficiências estruturais.

Atualmente está sendo discutido na Câmara, por deputados e representantes de organizações que atuam na defesa dos direitos infantojuvenis, a necessidade de uma ação rápida do governo em relação aos órfãos da covid-19. “Relatórios do Conselho Nacional do Ministério Público tratam de 47 mil crianças e adolescentes em abrigos. É preciso que se saiba como elas estão sendo acolhidas”, aponta Ariel Alves, advogado e membro do Instituto Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. “Muitas vezes temos um tio, uma tia, ou mesmo uma avó que pode acolher, mas não tem condições financeiras para sustentar mais uma pessoa. Então é necessário também que tenhamos programas com subsídios financeiros para as chamadas famílias guardiãs”, afirmou.


Para o consultor do Unicef, Benedito dos Santos, precisamos fortalecer órgãos que atuam no sistema de defesa de direitos de crianças e adolescentes e na assistência social, como os conselhos tutelares, os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e os Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).

 
 
 

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