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Projeto Teia de Proteção faz aproximação com organizações comunitárias



Nessa terça-feira, 26, a equipe do projeto Teia de Proteção se encontrou com organizações da comunidade do Bode, localizada no bairro do Pina, com o objetivo de fortalecer o trabalho comunitário, que já vem sendo feito, e fomentar novas ações de melhoria e proteção dos direitos das crianças e adolescentes.


A conversa apresentou, ainda, os atendimentos oferecidos pelo Centro Dom Helder Camara (Cendhec) e como essa união pode fortificar a atuação protagonista da comunidade.


O momento de escuta se concretizou com a dinâmica da “teia”, na qual entende-se que, juntos, pode-se ir além e, assim, revigorar as raízes de lutas - que desde muito tempo estão presentes na comunidade.


Uma grande articuladora desse ponto é a Irmã Zena, que participa do projeto CRVB, o Centro de Revitalização e Valorização da Vida, e representa essa voz antiga de resistência no Bode. “Estamos felizes que o Cendhec vai trabalhar como rede para as crianças e adolescentes da comunidade. Isso é muito importante”, comenta.


Dando continuidade nessa história, Pedro Stilo, acelerador social, comunicador periférico da Comunidade do Bode e articulador político do coletivo Pão e Tinta, conta que esse espaço de troca fortifica a caminhada. “A gente acredita que isso potencializa todas as organizações que estão participando, porque pensamos, juntos e juntas, em estratégias para que as coisas aconteçam. Como o encontro está sendo compartilhado e construído por várias mãos, tem tudo pra dar certo”, declara.


“Nossa expectativa é que a gente consiga incidir, cada vez mais, no território da comunidade. E com essa estratégia de acolhimento, diminuir os índices de violência aqui”, aponta Pedro Stilo.

Para Juliana Accioly, advogada popular e coordenadora do projeto, a intenção é criar esse conjunto de articulação comunitária, tanto no Bode, quanto no bairro de Brasília Teimosa. “Estamos trabalhando no enfrentamento de violência de crianças e adolescentes vítimas de violências doméstica e sexual, numa perspectiva de fortalecer esses debates coletivos. A ideia é que a gente consiga somar, potencializando as atividades que já são realizadas. O sentimento comum foi a necessidade dessa mobilização em prol de uma identidade participativa, para fazer a promoção de direitos humanos de crianças e adolescentes”, conta.


Essa movimentação resultou em novas perspectivas sociais, que visam que a comunidade, como um todo, tenha acesso aos seus direitos. “Essa parceria com o Cendhec resgata a questão dos sonhos e dos direitos que as crianças têm. E traz para nós essa amplitude de facilitação de soluções de problemas focados na violência sexual e doméstica”, afirma Luiz Henrique, educador e auxiliar administrativo do CRVB.


“A história continua. Eles estão atuando de frente naquilo que, realmente, a gente imaginava. O nosso objetivo sempre foi transformar a criança e o adolescente nessa busca dentro da comunidade”, finaliza Irmã Zena.



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