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Com dança e brincadeiras, Cendhec resgata cultura negra com crianças do Pina e Brasília Teimosa

A atividade fechou a Semana do Brincar, iniciativa da Prefeitura do Recife que está em sua 8ª edição




Brincar, jogar bola, correr, ir ao parque. Estas atividades, que eram rotina na vida das crianças, foram atrapalhadas pelos anos de pandemia. Com a necessidade do isolamento social, para mitigar as infecções; o aumento da insegurança alimentar; desigualdade e evasão escolar, meninas e meninos foram afastados de diversos direitos, entre eles o lazer.


Diante deste cenário, na tentativa de proporcionar diversão e conhecimento, o Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social integrou a 8ª Semana do Brincar do Recife, iniciativa conquistada pela Lei Municipal nº 18.445/2017. Nesta última segunda-feira, 31, data de encerramento da Semana, o Cendhec levou, para 75 crianças do Pina e Brasília Teimosa, oficina de dança, trazendo o resgate da cultura negra ancestral. Luanna Cruz, psicóloga do Centro e bailarina, ofereceu a aula.


Com realização da Prefeitura do Recife, o encontro teve o apoio do Cendhec e da Unicef. Participaram das atividades na sede do PROCRIU - Centro de revitalização e valorização da vida (Pina), crianças do curso de formação do Cendhec, Teia de Proteção, do Procriu, do Instituto de Assistência Social Dom Campelo (IASDOC), da Turma do Flau, da Coletiva Cabras e da Livroteca Brincante do Pina.

“A Semana do Brincar tem o objetivo de valorizar a brincadeira, o lúdico na vida das crianças. E estimular, também, brincadeiras tradicionais, ao resgatar a utilização do corpo; entendendo que o brincar faz parte do processo de expressão, fala e cuidado do desenvolvimento das crianças e dos adolescentes”, aponta Luanna. “Trabalhamos com a dança afro, a partir de uma perspectiva popular, integrada e brasileira. Remetemos à nossa cultura ancestral africana, em uma leitura brasílica, na intenção de contribuir para esse resgate. A ideia foi trazer a dança como uma expressão, tanto para o desenvolvimento, como para a expressão artística das crianças, que de forma geral, já têm contato com a capoeira e com o maracatu.

Então, a gente vem somar e tentar ampliar esse investimento cultural afro-diaspórico”. Integrante do PROCRIU, Luiz Henrique comenta a importância de reunir as Organizações visando atividades interativas e lúdicas para crianças de todo o bairro. "Pro PROCRIU é muito importante abrir esse espaço porque a gente consegue cada vez mais prestigiar a comunidade com bons eventos que trazerem alegria e esperança pra essas crianças".


A atividade oferecida pelo Cendhec reuniu a equipe multidisciplinar do Programa Direito da Criança e do Adolescente. O centro, que atua há mais de três décadas na promoção e defesa dos direitos humanos, especialmente o das crianças, dos adolescentes e das moradoras e moradores de assentamentos populares, já realiza trabalhos com a comunidade do Bode e Brasília Teimosa, por meio do projeto Teia de Proteção, que trata sobre educação sexual e autoproteção e prevenção de violências de forma lúdica.


Além disso, a programação contou com a atração do Tio Bruninho, que animou as crianças das 14h às 15h. Por fim, para tornar o momento ainda mais especial, a aula de Luanna Cruz foi acompanhada com a presença de cantores e instrumentistas de Brasília Teimosa, reafirmando os talentos do território.


“Isso faz parte de um processo de expressão, de fala e de cuidado também. É um instrumento necessário para a prevenção de violências e vulnerabilidades das crianças”, pontua a psicóloga.






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