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Cendhec participa de reunião, promovida por KNH, com a Representante da ONU Dra. Najat Maalla M'Jid

O Diálogo Virtual Orange, com a representante especial, debateu a proteção de meninas e mulheres



A violência baseada em gênero e o protagonismo feminino foram abordados, na manhã desta terça-feira, em uma reunião on-line que contou com a participação da Representante Especial da ONU sobre Violência contra Crianças, Dra. Najat Maalla M'Jid. O encontro foi encabeçado pela Kindernothilfe, organização alemã que assiste instituições voltadas para a proteção de meninas e meninos, entre elas o Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social.

O Cendhec foi representado por Juliana Accioly, advogada e coordenadora do Projeto Teia de Proteção. Apoiada por KNH, a iniciativa é realizada pelo centro há mais de 5 anos. O seu objetivo é defender crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e sexual, através de atuação jurídica, advocacy, controle social e promoção de direitos de crianças e adolescentes, bem como formações voltadas para crianças e adolescentes em autoproteção.


"A importância desse encontro reside na oportunidade de trocas de experiências de diversos atores globais da sociedade civil que atuam na defesa e promoção de direitos humanos de crianças e adolescentes, a partir do debate de gênero, bem como de pautar organismos internacionais sobre violações que estão sujeitas meninas e meninos no Brasil", diz Accioly.


O evento foi aberto por Magdalene Pac, representante da Kindernothilfe (Advocacy), e facilitado pela consultora Vela-Eiden. O momento foi inspirado pela carta de posicionamento escrita por KNH e as organizações parceiras, intitulada “Acabar com a violência baseada no gênero (com enfoque especial nas meninas)”, documento enviado à Organização das Nações Unidas.


Leia a carta completa:



Durante a reunião defensores dos direitos humanos de diferentes países puderam apresentar um panorama sobre a situação de meninas e mulheres em seus territórios. A fundadora do Center For Girls, Nunnaree Luangmoi, da Tailândia, trouxe a preocupação com o tráfico de meninas nas fronteiras de seu país, por exemplo. “A menina mais jovem que atendemos tinha 13 anos e era casada com um homem de 50 anos”, pontua. “Estamos empenhados porque meninas são nosso futuro e presente. Somos meninas, não noivas. Somos meninas, não estamos à venda”.


O Brasil trouxe o debate sobre internet segura. Evelyne Lima, do Instituto Terre des Hommens, abordou os crimes virtuais, que são cercados por impunidade e falta de amparo. “Precisamos de canais de controle e supervisão, que os abusadores sejam responsabilizados sem delongas. Devemos atentar, também, que muitos adolescentes são causadores destas infrações, então a responsabilização deve ser feita de forma cuidadosa”, apontou.


No início da tarde, o Cendhec participou, ainda, de uma oficina de acompanhamento, onde foi feito o intercâmbio sobre o diálogo anterior e uma reflexão sobre os próximos passos das defensoras e defensores dos direitos humanos.

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