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Cendhec debate novos horizontes para a sociedade civil, em encontro promovido pela Abong

  • Foto do escritor: Cendhec
    Cendhec
  • 25 de nov. de 2022
  • 2 min de leitura

O Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social participou de seminário oferecido pela Associação Brasileira Organizações Não Governamentais (Abong). O encontro, intitulado “Desafios e Possibilidades da Sociedade Civil Brasileira nos Próximos 4 Anos”, teve o objetivo de refletir sobre as novas perspectivas para o exercício da sociedade civil no Brasil. Dentre os intuitos da reunião estava debater sobre o contexto atual e futuro do país, dialogando com o governo de transição e enfatizando a relação entre sociedade e governo.

Nessa quarta-feira (23), o Cendhec esteve presente na pessoa de Katia Pintor, coordenadora do programa Direitos da Criança e do Adolescente e coordenadora adjunta do centro, que ressaltou a relevância da oportunidade. “Foi uma alegria o Cendhec poder participar desse momento de diálogo. A Abong tem papel fundamental de articulação e formulação política de Organizações da Sociedade Civil do campo político de esquerda”, destacou.

Do estado de Pernambuco, além do Cendhec, o Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo (GTP+) também participou da iniciativa. Coordenador do GTP+, Wladimir Reis é integrante da coordenação colegiada da Abong e da Diretoria Nacional da Abong e representou o grupo no encontro. Reis explica que o Seminário convocou as coordenações para discutir estratégias políticas diante do atual contexto nacional, buscando minimizar os efeitos e barreiras desenvolvidas no governo Bolsonaro, na perspectiva da incidência política e do controle social. Segundo ele, "houve grandes dificuldades de fazer a prática da incidência política, sobretudo no governo bolsonarista, tanto na perspectiva do congresso, quanto do senado, uma vez que organizações e grupos sociais eram muitas vezes impedidos de participar de audiências e decisões. Nesse caso, cito os indígenas, a população LGBT, as populações mais vulneráveis e mais discriminadas pelo governo bolsonarista".

Das outras regiões, marcaram presença Oxfam Brasil, Elo, Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (Cedenpa), Programa de Formação e Educação Comunitária (Profec), Instituto Terramar, Instituto Vladimir Herzog, Processo de Articulação e Diálogo (PAD) e Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT).

Durante o encontro, foi apresentada a carta "Que democracia queremos?", que busca promover e restaurar os direitos humanos, a dignidade e a própria democracia. Foi discutido, ainda, como é possível ampliar uma bancada no legislativo em defesa das OSCs; de que maneira as OSCs podem liderar um processo de aglutinação de estratégias, mapeando, também, parceiros e redes que estão pensando ações similares; e como defender o princípio de participação como mola-mestra deste governo e garantir o restabelecimento dos espaços de participação social.

Estas são perguntas que norteiam o futuro das organizações e possibilitam o fortalecimento do caminho que se tem pela frente. “A Abong está de parabéns por essa iniciativa, sobretudo no atual contexto político no Brasil, que exige ainda mais de nós: reflexão, formulação política, articulação, organização e proposição para o fortalecimento das organizações e do controle social por parte da sociedade civil”, declara Katia Pintor.

 
 
 

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