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Cendhec compõe equipe de escuta à população mais afetada pelas chuvas no estado

  • Foto do escritor: Cendhec
    Cendhec
  • 13 de out. de 2022
  • 2 min de leitura

Como resultado da articulação, será elaborado um dossiê sobre os impactos das enchentes e deslizamentos para as famílias mais afetadas.


Encontro entre moradores e equipe de visitação, no Centro, em Goiana.


Na última segunda-feira, 10, o Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social esteve em Jardim Fragoso, bairro localizado em Olinda, para conversar com famílias vítimas das enchentes causadas pelas fortes chuvas de maio e junho deste ano. Pernambuco viveu o que foi considerada a maior tragédia do século no estado, cujo número de vítimas fatais ficou em 132, além de centenas de milhares de pessoas desabrigadas e de luto.



Com as visitas, é realizado um levantamento de informações sobre os prejuízos materiais e imateriais deixados em bairros da Região Metropolitana do Recife e Goiana, são eles: Centro (Goiana), Jardim Fragoso (Olinda), Bairro dos Estados (Camaragibe), Jardim Monte Verde (Jaboatão/Recife), Muribeca (Jaboatão) e Vila Arraes (Várzea/Recife). Com a sondagem a equipe trabalha na elaboração de dossiê sobre o cenário deixado pela tragédia e pela má gestão após o ocorrido.


Nos momentos de escuta, são recolhidas informações sobre as medidas de assistência das prefeituras e do Estado, caso tenham sido cumpridas, e de que maneira foram realizadas. Além disso, as vítimas falam das atuais necessidades, mais de quatro meses após as tragédias.


"Enquanto organização da sociedade civil, a atuação do Cendhec reafirma o compromisso com as pautas da classe trabalhadora, com o objetivo de lutar pela manutenção e no acesso aos direitos socialmente conquistados.

O impacto devastador ocasionado pelo despreparo do poder público, no último inverno do corrente ano, revela a permanência de macanismos históricos, como o racismo ambiental por exemplo, que vulnerabilizam ainda mais as populações que constroem sua vida (com muito custo e muita luta) nos territórios", diz Lorena Melo, assistente social do Cendhec. "Utilizar de metodologias quantitativas e qualitativas traz uma maior riqueza de informações para o Dossiê Popular. Ter o registro dos depoimentos das/dos comunitárias/os potencializam pontos cruciais de ações preventivas, emergenciais e a longo prazo que poderiam ser feitas diante da situação de calamidade pública. Embora tais ações cuja prerrogativa seja do poder público não seja novidade, o Dossiê Popular tem o caráter de pressionar os entes públicos, e seus representantes, responsáveis por atender as necessidades da população, às quais até hoje, após 4 meses do ocorrido, ainda não foram atendidas em sua totalidade."

 
 
 

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