Cendhec assina Manifesto da Coalizão Brasil por Memória, Verdade, Justiça Reparação e Democracia
O Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social, e diversos movimentos sociais, entidades, organizações, coletivos, comitês e militantes que atuam na luta por direitos humanos e no combate a todas as formas da violência do Estado, assinou o Manifesto de Fundação da Coalizão Brasil por Memória, Verdade, Justiça Reparação e Democracia; e corrobora com a agenda de propostas de políticas, a serem implementadas e apoiadas pelas(os) candidatas(os) às eleições de 2022, elencadas pela Articulação.
"A Coalizão tem por objetivo defender a centralidade dos direitos humanos, da memória, da verdade, da justiça e da reparação como instrumento de luta pela democracia. Entendemos que a ação política coletiva contra as violações de direitos humanos de hoje passa pelo combate às raízes da violência e pela recuperação da memória da resistência. A luta para desnaturalizar esse corte entre passado e presente, e para apontar as permanências e continuidades na nossa história é o que nos une. Precisamos derrotar Bolsonaro nas ruas e nas urnas", explica o documento.
Pensando, ainda, nos desmontes causados pelo governo atual, a Coalizão elenca como propósito "derrotar a mentalidade, amplamente disseminada na sociedade brasileira, que legitima a violência do Estado - que hoje atinge especialmente a juventude negra moradora de favelas e periferias e os povos originários - , ataca os direitos humanos e seus defensores, e que está no centro do imaginário bolsonarista".
Leia o Manifesto de Fundação completo:
O movimento separou, ainda, uma agenda de demandas relacionadas à promoção da Memória, da Verdade, da Justiça e da Reparação. "É preciso reconstruir a Comissão de Anistia, na compreensão de que ela é um órgão de Estado e não de governo, com uma clara missão constitucional, que começou a ser claramente pervertida a partir de 2016 com: a exoneração arbitrária e desmotivada de grande parte do seu Conselho, o cancelamento do simbólico pedido de desculpas aos anistiados, o abandono e interrupção das políticas públicas de memória e a integração de novos membros com viés de apologia à ditadura e de negação da reparação devida e determinada por lei.", diz um trecho do documento.
Saiba quais as outras propostas de políticas a serem implementadas e apoiadas pelas(os) candidatas(os) de acordo com a Coalizão:
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