Abrascão: Na Tenda Dom Helder, Marcelo Santa Cruz debate apoio e proteção às vítimas de violências

A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) realizou entre os dias 19 e 24 de novembro, seu 13º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva. Conhecido como Abrascão, o evento acontece a cada 3 anos e teve a última edição adiada devido a pandemia da Covid-19. Neste ano foi realizado em Salvador, na Bahia.

No último dia de Congresso (24), a Tenda Dom Helder realizou uma roda de conversa sobre prevenção e enfrentamento a violências, e proteção a pessoas e grupos sociais vitimizados. Integraram o debate, intitulado “Redes de atenção, prevenção, apoio, proteção e garantias de direitos a pessoas em situação de violência”, Braulina Baniwa, da Articulação das mulheres indígenas guerreiras da ancestralidade (ANMIGA), Sara Meneses, da Rede de Enfrentamento às Violências de Planaltina - DF, Adriano da Silva do Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli/ENSP/FIOCRUZ e Cleber Cremonese, do Instituto de Saúde Coletiva - ISC/UFBA.

Os participantes do evento foram distribuídos entre as categorias Profissional, Pós-graduando, Graduando, Graduando de Saúde Coletiva e Movimentos Sociais. Ativista dos direitos humanos, advogado e membro do Conselho do Cendhec, Marcelo Santa Cruz, representou o Cendhec e o Instituto Dom Helder Camara (IDHeC) como Coordenação da Tenda Dom Helder.

"A tenda visou vários debates e muita gente visitava para tirar foto com Dom Helder. Foi o ponto alto. Dom Helder tem um peso muito grande e ocupa um lugar muito importante. É o reconhecimento do trabalho de uma vida toda. Em uma época de tanto ódio e violência, como a que estamos vivendo, a figura dele é seguir nessas propostas de sociedade fraterna", declarou Santa Cruz.

O Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva é considerado um dos mais importantes fóruns científicos da área em todo o mundo. O encontro conta com a participação de milhares de congressistas, dentre eles: sanitaristas, epidemiologistas, cientistas políticos, cientistas sociais, comunicadores, especialistas em políticas públicas, profissionais e trabalhadores da saúde, gestores e técnicos da saúde, além de militantes de movimentos sociais e de entidades da sociedade civil atuantes na área da saúde.