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Conheça "Sementes", canção que chama atenção para a prevenção do Trabalho Infantil

A canção “Sementes” faz parte da campanha nacional contra o trabalho infantil realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), em parceria com a Justiça do Trabalho, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI). Com letra e voz de Emicida e Drik Barbosa, a iniciativa alerta para o risco de crescimento da exploração do trabalho infantil motivado pelos impactos da pandemia. ⁣Abaixo, compartilhamos o clipe da música, que já está disponível no canal do Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (Cendhec), no Youtube, com a letra.

Sementes Letra e voz: Emicida e Drik Barbosa

Se tem muita pressão Não desenvolve a semente É a mesma coisa com a gente Que é pra ser gentil Como flor é pra florir Mas sem água, sol e tempo Que botão vai se abrir? É muito triste, muito cedo É muito covarde Cortar infâncias pela metade Pra ser um adulto, sem tumulto não existe atalho Em resumo Crianças não têm trabalho, não, não, não, Não ao trabalho infantil

Desde cedo, 9 anos, era um pingo de gente Empurrado a fórceps, pro batente O bíceps dormente, a mão cheia de calo Treme, não aguenta um lápis, no fundão de São Paulo (puts) Se a alma rebelde se quer domesticar Menina preta perde infância, vira doméstica Amontoados ao relento, sem poder se esticar Um baobá vira um bonsai, é só assim pra explicar Que o nosso povo nas periferia Precisa encher suas panela vazia Dignidade é dignidade, não se negocia Por que essa troca leva infância, devolve apatia E é pior na pandemia Sobra ferida na alma Uma coleção de trauma Fora a parte física E nóiz já tá na parte crítica Pra que o nosso futuro não chore A urgência é: precisamos ser melhores, viu?

Se tem muita pressão Não desenvolve a semente É a mesma coisa com a gente Que é pra ser gentil Como flor é pra florir Mas sem água, sol e tempo Que botão vai se abrir? É muito triste, muito cedo É muito covarde Cortar infâncias pela metade Pra ser um adulto, sem tumulto, não existe atalho Em resumo Crianças não têm trabalho não, não Crianças não têm trabalho não Não ao trabalho infantil

Com 8 ela limpa casa de família, em troca de comida Mas só queria brincar de adoleta Sua vontade esconde-esconde Já que a sociedade pega-pega sua liberdade E transforma em tristeza Repetiu na escola por falta, ele quer ir mas não pode Desigualdade é presente e tira seus direitos Sem escolha: trabalha ou rouba pra viver Sistema algoz, que o arrancou da escola E colocou pra vender bala nos faróis Em maioria, jovens pretos de periferia Que tem direito a vida plena Mas só conhece o que vivencia: Insegurança, violência e medo Trabalho infantil é um crime e tem cor e endereço Prioridade nossa é assegurar que cresçam e floresçam Alimentar a potência delas A liberdade delas não tem preço Merecem o mundo como um jardim e não como uma cela

Se tem muita pressão Não desenvolve a semente (não) É a mesma coisa com a gente Que é pra ser gentil Como flor é pra florir Mas sem água, sol e tempo Que botão vai se abrir? (me diz) É muito triste, muito cedo É muito covarde (muito) Cortar infâncias pela metade (é quente) Pra ser um adulto, sem tumulto, não existe atalho Em resumo (diz) Crianças não têm trabalho, não, não, não Crianças não têm trabalho, não Apenas não ao trabalho infantil

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